segunda-feira, 2 de novembro de 2009

... eu?

Segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos de dedicação e honestidade, tentando conquistar uma integridade pessoal impar. Curioso que não resulta.

Surgem sempre momentos em que o interesse pessoal supera o valor colectivo. O orgulho ajuda… demasiado.

Ingratidão.

Porquê não parar com este esforço, quando os resultados positivos aparentemente são poucos? Jamais. Antes de viver para os outros, tenho de viver para mim. Sou íntegro para mim. Quem quiser aproveitar esse facto, seja bem-vindo a bordo. Quem não quiser, não precisa de se preocupar com nada, pois eu próprio tomarei a iniciativa para perceberem que se estão a meter com a pessoa errada.

Indiferença.

Porquê preocupar-me? Jamais. Responsabilizo-me por cativar o respeito de quem me rodeia. Se não me respeitam, apenas terão um ou dois créditos para gastar. Depois disso: Game Over.

Especular.

Porquê especular sem perguntar? Jamais. É sempre muito interessante observar os juízos de valor que as pessoas fazem gratuitamente. Nem se quer dão ao trabalho de perguntar. Mas dessa forma, nem eu me dou ao trabalho de explicar. Realizam filmes com personagens fictícias, colando-as a pessoas reais. Resultado: drama e tragédia, das quais para mim, se traduzem em comédia.

Conquista.

Porquê não me acomodar? Jamais. A integridade que defendo, pelas minhas convicções, pelos meus desejos… sinceramente não há nada mais importante que isso. Quero e gosto de me sentir uma pessoa com a minha identidade. Inocuamente vivo… ao meu sabor, ao ritmo do meu vento. Quero me conquistar sempre, sabendo intensamente o que sou.