sexta-feira, 30 de abril de 2010

... atropelo?

Ahhhhhhhhhhhh! Corro! Cavalgo! Atropelo! Levo tudo o que me apareça à frente. Nada nem ninguém me desvia daquilo que simplesmente quero. Determino o meu destino com a pujança que a nossa própria existência reivindica.

Gente minúscula que se cruza no meu caminho. Julgam-se uma grande coisa, mas a uma merda se aferrolharam. Que raio de infelicidade aquela a que se submeteram, iludindo-se que enxergam alguma coisa sobre a vida.

Coisas! Só coisas! Não sabem nada. Não querem nada. Opiniões? Isso dá muito trabalho. Determinação? Grande seca. Identidade? Xi… vai de retro Satanás. Gentinha reles, sem ínfimo interesse. E ainda se metem à minha frente?

Que se metam pois eu ATROPELO… sem perder fulgor. O maior gozo é que o faço sem esforço, sem rancor, sem preocupação, sem me desviar um milímetro. Ter a capacidade para ignorar e continuar, corresponde a uma liberdade enorme, não temendo qualquer porcaria que subsiste a cada canto.

Corro! Cavalgo! Atropelo! Levo tudo o que me apareça à frente. Se te pões a jeito, serás tu a próxima vítima. Inglória esperança que me conseguem fazer frente. Boa sorte de qualquer forma…