sexta-feira, 12 de março de 2010

... negociar?

Indumentária apropriada. Olhar luzente. Sorriso confiante. Cabeça alçada. Discurso plácido e sem solavancos.

A arte negocial exprime uma unicidade pessoal que em conjunto se aprecia como se de um museu se tratasse.

Um negócio não representa estritamente o acto singular que o formaliza. Na maior parte das vezes é um jogo de cintura que vai mantendo relações profissionais pelo tempo…

Todavia, não será tudo na vida uma espécie de negócio? Não nos estamos sempre a avaliar uns aos outros? Não selamos constantemente negócios pessoais de paz, guerra, amizade, oportunismo…? Qualquer acção livre perante outra pessoa corresponde a uma vontade mútua, concretizada em artigos emocionais registados na alma.

Os negócios com valor jurídico são uma gota de água na quantidade de negócios que deveríamos assinar instintivamente durante as nossas simples acções.

Porquê considerar tudo o que fazemos como um negócio? Exactamente porque nos obriga ao tal jogo de cintura; exige dedicação e esforço; ponderação e bom senso; demanda arquitectarmos uma estratégia de vida. No fundo, as características de um negócio que comummente associamos ao espectro empresarial, podem e devem ser aplicadas no nosso dia-a-dia.

Investe na tua vida…