quinta-feira, 8 de julho de 2010

... o tempo?

O tempo anda, corre, voa.
O tempo persiste presente.
O tempo atulha a ânsia.
O tempo nos engole.

Muito tempo se perde no tempo.
Investindo no tempo sem tempo,
numa encruzilhada temporal,
onde o tempo somente deve ser natural.

A efémera gota de tempo,
que na vida é desperdiçada,
por um eterno lampejo,
onde o orgulho perdura.

Quando concedes atenção ao tempo?
Quando banes o horror da maldade?
Quando sentes que o teu espaço,
na força do meu tempo se invade?

Não paro.
Também não delineio parar.
Unicamente a devoção ao tempo,
me faz certamente abrandar.

Sem tempo para me sacrificar ao passado,
olho constantemente para o presente,
com intento de viver um futuro,
onde o amor permaneça constante.