sexta-feira, 7 de agosto de 2009

... a doença?

A doença. Uma constipação, um cancro. Uma aventura perante as obras-primas da natureza.

Eu vivo.
Tu morres.
Ele vive.
Nós morremos.
Vós viveis.
Eles morrem.

Inconsequente ira que se forma em torno do caos. Apetece nos entregarmos à cólera como amante da vida; mas que adianta? Acaba por representar uma droga que apenas nos satisfaz por breves momentos… e que nos vai destruindo… destruindo ainda mais.

Destruição? Sim, existe. Revolta? Já senti, mas que erro é nos entregarmos a ela. O que não se muda, apenas temos de nos saber adaptar. É a diferença entre felicidade e tristeza. Cada momento conta, perante a tácita realidade da doença.

Sorrio perante ti… perante a doença… perante cada segundo. Finito passado coberto por um futuro eterno.

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